Eram duas da manhã e estava estava exausta, ia para casa, ao final de um dia de estudo, o dia seguinte seria de exame de recurso, e estava a sair do metro quando me agarrou pelo braço, tapou-me a boca e disse para agir normalmente, se não poderia sair mal no final da história. Com medo, cumpri todas as ordens à risca, tenho apenas 20 anos, e uma vida pela frente, não fazia intenções de morrer já. Agarrou-me na mão como se fossemos namorados, e levou-me para uma casa bastante degradada e abandonada, e começou por me prender, despir e bofetear, tentei resistir e começou por me pontapear. Com tanta dor eu parei quieta, não conseguia mexer nenhum músculo de tão dorida que estava.
Ele foi-se embora durante umas horas, pelo menos foi o que me pareceu, mas o tempo passava tão devagar que não tenho a certeza.
Quando ele voltou, começou por me tocar, agarrar e dizer que seria dele. Continuou por me despir, passar a mão no cabelo, nas costas, na anca, ...
[...]
Consegui fugir, isto passado uma semana, sei que corri corri corri, e alguém me encontrou caída no chão, mas sinceramente não me lembro de nada, acordei no hospital e só queria ir para casa, só quero estar sozinha.
Agora, tenho nojo de mim.
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