Dançámos a noite toda, como se a música não tivesse fim e como se nem os meus pés estivessem doridos. Dançámos como se o amanhã não existisse e como se apenas nós estivéssemos na pista. Agarravas-me na cintura como se eu sempre te tivesse pertencido. Mexias no meu corpo como se conhecesses todos os seus cantos e defeitos. Estavas firme e decidido e eu gostava disso admito. Movimentavas-te como ninguém e eu invejo isso, aliás, não invejo, mas sim desejo.
Desejo que a música jámais termine.
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