Imaginei-me com o “Paulo”, óh como ficamos lindos juntos … Éramos um casal perfeito, onde tudo e todos invejavam a nossa boa disposição e cumplicidade. Imaginei-me também com o “Gustavo”, se ficamos bonitos juntos … Tu alto e com lindos caracóis brilhantes e eu no meu insignificante metro e meio, mas que juntos conquistávamos o Mundo e muito mais. Imaginei… tanto que eu me imaginei num pôr-do-sol numa praia e eu e o “Pedro” bem juntos num dos momentos mais românticos que a vida nos poderia oferecer.
Imaginei-me com o “Rodrigo”, o “João”, o “Henrique”, tu não?
Agora… nunca me tinha imaginado contigo… juro que tal imagem jamais teria ido parar à minha cabeça se não fosse o dia de Ontem. Jamais … Eras como a “última pessoa ao cimo da Terra” com quem imaginaria uma noite de amor, um abraço ou um simples cumprimento. E agora que não penso noutra coisa, meu querido, como fazemos? Melhor como faço?
O teu olhar não me sai da cabeça, nem o teu perfume das narinas, e o teu sorriso? Aparece, em miragem, sempre que olho para o vazio.
Diz-me o que fazer, se nem te consigo contactar, e se, provavelmente, tão cedo não estaremos juntos.
Diz-me o que fazer se necessito de ti para sobreviver?
Diz-me, meu querido… diz-me se isto também te acontece…
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