Às 18 primaveras, já completas a 22 de Julho do passado ano, escrevo este texto na esperança de num futuro próximo poder influenciar de uma forma positiva a vida de um outro individuo.
Vera Rita Fernandes Domingues, é assim que me apresento no meu Cartão de Cidadão.
Nascida em 1992, e criada na enaltecida cidade onde Sebastião José de Carvalho e Melo anteriormente nasceu, e que em seu nome tal cidade ficou conhecida, Pombal.
Educada pelos meus pais Guilhermino as Neves Domingues e Lina Maria de Castro Fernandes Domingues, e a mais nova de quatro irmãos, fui sempre a conhecida pirralha da família, que tem a sorte por ser mais mimada.
Desde sempre me disseram que fui um acidente de trabalho, mas sendo realista, digam lá se não fui um bom acidente?
Metro e meio de teimosia e alguma responsabilidade. Desde que me lembro, ajudo o meu pai no negócio da família, que admito, é das coisas que menos gosto de fazer nesta, ainda, curta vida… mas uma coisa é verdade, foi durante este tempo de esforço e empenho dedicado a esta coisa menos boa que me tornei no que hoje sou, não querendo ser convencida nem nada disso, porque aliás, não o sou, sei dar valor ao que tenho e ao que faço. Vejo muito boa gente por aí e já com idade para terem juízo e que ainda pensam que as coisas caiem do céu, cresçam!
Procuro nada esconder e ser frontal no que digo e nas atitudes que tenho, mas há mesmo coisas que realmente nem valem a pena de falar ou até mesmo de pensar. Enoja-me a falta de civismo e a má educação das pessoas, visto que a minha educação não foi essa, realmente enjoa a igualdade que anda por aí á solta.
Mas… remontando a um passado ainda recente, vou partilhar, as duas maiores dores que já tive na minha vida: a primeira, foi quando uma das minhas irmãs saiu de casa, eu era ainda criança e não entendia o porquê, o que realmente tinha acontecido o que me magoou; a outra dor que me atormenta ainda nos dias de hoje, foi a morte da minha avó paterna, era um grande exemplo para mim e sim tenho imensas saudades dela e das nossas longas horas a jogar dominó. Enfim, boas recordações avó, boas recordações…
Falando das Coisas menos boas, desta ainda nem vivida vida, também há espaço e tempo para falar das voas, aliás as três melhores coisas da minha vida… os meus sobrinhos, os meninos dos meus olhos. São as pestes que me alegram o dia, são quem ao final de um longo dia de trabalho e de aulas, correm para mim e iluminam o resto da noite, e a eles são tenho de dizer: “obrigado meus amores”.
Sou sonhadora e por vezes a nostalgia faz parte do meu dia-a-dia, sou a eterna criança que já muita gente perdeu, eu não quero crescer, adorava que neste momento o tempo estagna-se e que eu para sempre ficasse com os meus tenros 18 anos.
Tenho orgulho em ser quem sou; sim, tenho orgulho dos meus amigos e da minha família, gosto do que faço. Sonho imenso… sonho em ter um curso de fotografia e em viajar pelo Mundo inteiro, sonho também em daqui a uns anos viver em Madrid ou Barcelona, adoro Espanha, adoro imenso. Mas por enquanto aguento-me por Portugal, lutando por um futuro digno e respeitável, sonho ainda que um dia de Verão o meu príncipe encantado, apareça é minha porta, montando num cavalo branco e me leve para o planeta “era uma vez…” onde todas as histórias têm um final feliz.
Rita Domingues
26.03.2011
gostei :D
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