
Agarras-te me, puxas-te me para ti, com a força carinhosa que devastava o teu corpo. O que contagiou o meu. Passas-te a mão nas minhas costas, para que me pudesses possuir. Para que me pudesses sentir realmente. Foi algo que sempre quises-te, mas sempre inatingível, porque este corpo, corpo que vagueia neste lugar, tem alma noutro. Alma fugitiva. Alma que não conseguis.te conquistar.Alma que ninguém encontra. Lutas-te pelo, talvez, impossível desejo. Mas que não foi devolvido no mesmo acto. Recuei! Só tremia, porque só eu sabia a verdade. Verdade, que não te desejo. Verdade?! Ninguém me conquistou.
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